Coisa Linda de Cinema

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Mostra Coisa Linda de Cinema - Sessão Marcha
Dia 19/08 às 21h30 (Unibanco – Sala 4)

Dia 21/08 às 17h10 (Sala Walter da Silveira)

O Amor do Palhaço, de Armando Praça, CE, 15 ’, cor, 35mm, 2005.

Sexo e Claustro, de Cláudia Priscila. SP, 13’, cor, digital, 2005.

Os Sapatos de Aristeu, de René Guerra. SP, 17', cor, 35mm, 2008.
Eu Não Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro. SP, 17’, cor, 35mm, 2010.


Mostra Coisa Linda de Cinema - Sessão Brilho

Dia 24/08 às 21h (Unibanco – Sala 4)

Dia 23/08 às 20h45 (Unibanco – Sala 3)

Dia 25/08 às 21h10 (Unibanco – Sala 2)

Homem Ave, de Rafael Saar. RJ, 7’, p&b, digital, 2010.

Doce e Salgado, de Chico Lacerda. PE, 7’, cor, digital, 2007.

Lua Verde, de Simon Paetau e Thais Guisasola. SP, 20’, cor, digital, 2011.

Rasga Minha Roupa, de Luffe Steffen. SP, 8’, p&b, digital, 2002.

A Mona do Lotação, de Daniel Ribeiro e Eduardo Mattos. SP, 6’, cor, digital, 2006.

, de Felipe Sholl, RJ, 5’, cor, digital, 2007.


COISA LINDA DE CINEMA

Por Marcelo Caetano

Na década de 2000, o curta-metragem brasileiro desbundou. Antes restritos a eventos temáticos e ao circuito de cineclubes, os filmes abordando a diversidade sexual invadiram os principais festivais nacionais, revelando diretores desejosos de reformular as narrativas do amor, do sexo e da família.

Juntar estes curtas em uma mostra não significa trazê-los de volta para o gueto, mas sim analisar e se deliciar com os caminhos que esta produção percorreu nos últimos anos. A diversidade vista por um prisma multifacetado e colorido.

Na sessão marcha estão títulos de diretores responsáveis por um diálogo amplo e universal em torno das homossexualidades: René Guerra, Daniel Ribeiro, Armando Praça e Claudia Priscilla. Indo do trágico ao doce, estes realizadores de perfis tão diferentes, iniciaram uma longa e corajosa marcha para fora dos guetos e em direção ao mundo.

Na sessão brilho, curtas que trazem toda a delícia de ser diferente. É o queer tomando forma no Brasil: do panegírico “Homem-Ave” de Rafael Saar ao divertido “Tá” de Felipe Sholl e “Rasgue minha roupa” de Lufe Steffen, um pioneiro dos curtas queer. Do luxo ao trash, sempre na fronteira, rompendo com as classificações e identidades habituais.


SESSÃO MARCHA


EU NÃO QUERO VOLTAR SOZINHO

Daniel Ribeiro – SP – 17’, cor, 35mm, 2010

A vida de Leonardo, um adolescente cego, muda completamente com a chegada de um novo aluno em sua escola. Ao mesmo tempo, ele tem que lidar com os ciúmes da amiga Giovana e entender os sentimentos despertados pelo novo amigo Gabriel.

danielribeiro@gmail.com


O AMOR DO PALHAÇO

Armando Praça – CE – 15’, cor, 35mm, 2005

O fim. Grete, personalidade da praia de Canoa Quebrada, está morto. Sua história retrocede no tempo, momentos da vida desvendam sua trajetória até o instante em que é tomada a fatídica decisão de abandonar o Circo Máximo e aventurar-se sozinho. O começo do fim.

Baseado na crônica O Amor do Palhaço, de Antero Pereira Filho.

armandopraca@uol.com.br


OS SAPATOS DE ARISTEU

René Guerra – SP – 17’, p&b, 35mm, 2008

O corpo de uma travesti morta é preparado por outras travestis para o velório. A família, após receber o corpo, decide enterrá-lo como homem. Uma procissão de travestis então se encaminha para o velório para dizer adeus. Os sapatos são calçados. A morte é apenas uma janela.

luizrene@gmail.com


SEXO E CLAUSTRO

Cláudia Priscilla – SP – 13’, cor, 35mm, 2005

“Sexo e Claustro” é um documentário feito na Cidade do México, sobre uma singular personagem e seus sentimentos a respeito de sexo e religião.

claudia@paleotv.com.br


SESSÃO BRILHO

A MONA DA LOTAÇÃO

Daniel Ribeiro e Eduardo Mattos – SP – 6’, cor, digital, 2003

Na lotação, as práticas libidinosas da Mona provocam uma orgia pansexual num ônibus coletivo. Já no banheirão, a Mona utiliza seu charme irresistível e seus pozinhos mágicos para deixar todos os freqüentadores de um banheiro público muito mais felizes.


danielribeiro@gmail.com


DOCE E SALGADO

Chico Lacerda – PE – 8’, cor, digital, 2007

Dois adolescentes, amigos de colégio, descobrem o desejo.

luiz.francisco.lacerda@gmail.com


HOMEM-AVE

Rafael Saar - RJ – 6’, cor, digital, 2010

As vertigens na paisagem urbana levam o Homem-ave de volta às suas origens, numa metáfora sobre a vida. “Homem-ave” é um filme a partir do universo poético do cantor Ney Matogrosso e dos poemas de Cassiano Ricardo.

rafaelsaar@gmail.com


LUA VERDE

Simon Paetau – SP – 20’, cor, digital, 2011

Um jovem diretor está procurando uma protagonista travesti para seu documentário. Ao filmar uma entrevistada, os papéis se invertem quando ela e sua namorada pegam o controle da câmera. Ele se perde em suas próprias dúvidas sobre sexualidade e poder.

thais.guisasola@gmail.com


RASGUE MINHA ROUPA

Lufe Steffen – SP – 10’, p&b, digital, 2002

As aventuras do Bofe na Coleira, perdido na selva de pedra da cidade grande, eternamente perseguido por personagens bizarros. Um Macunaíma em versão gay.

lufesteffen@yahoo.com.br


Felipe Sholl – RJ – 5’, cor, digital, 2007

Dois meninos de vinte e poucos anos exploram sua sexualidade em um banheiro público. 


felipesholl@gmail.com



ESPAÇO UNIBANCO DE CINEMA GLAUBER ROCHA

Endereço: Praça Castro Alves s/n – Centro

Tel: 3011 4706/ 3322 0302


SALA WALTER DA SILVEIRA

Endereço: Rua General Labatut, 27, Barris (Prédio da Biblioteca Pública Estadual)

Tel: 31168100